terça-feira, 26 de agosto de 2008

Rogo para que nossos corações se derramem a Deus cada vez mais parecido com o de uma criança


Quantos de nós não poderíamos discorrer sobre fatos, histórias e pessoas, que quando éramos crianças nos levaram mais a Deus e até hoje permeiam nossa caminhada de fé? A criança é solo fértil esperando a boa semente. Não é justo pensar que as crianças não podem experenciar Deus, pois este encontro não pede que sejamos ricos, ou cultos, ou adultos racionais, mas sim exige simplicidade, abertura de coração, entrega...
Rogo para que nossos corações se derramem a Deus cada vez mais parecido com o de uma criança

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A experiência de confiar abrange a relação com quem cuida da criança. É a base para abrir-se ao encontro como o outro e com Deus. As sementes da confiança, coragem, esperança e amor são plantadas no ser humano junto com o leite materno, fundem-se de uma forma indiferenciada nas experiências vivenciadas desde o ventre da mãe.

Logo, o amor é a primeira forma de evangelizar: a criança amada terá muito mais facilidade de confiar em si, nos outros e em Deus. Já a criança pequena que sofre privações como ameaças de abandono, rejeição e inconsistências, terá dificuldades em acreditar.

Esta fase está relacionada a tudo que virá acontecer mais tarde no desenvolvimento da fé. É a confiança básica, nas bases da estrutura emocional do ser humano, que permitirá, depois, com muito mais facilidade, uma entrega total a Deus.


Se compararmos o ser humano a uma árvore, o que recebemos na primeira infância, podemos chamar de “tronco”, o que vem depois, são somente galhos e enxertos. Logo, a eficácia da evangelização de uma criança está relacionada com a coerência em que nós, pais e educadores, vivemos o que pregamos e no amor que a ela dedicamos

Débora Magalhães - Ministério para as Crianças – Arquidiocese de São Paulo

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