sexta-feira, 19 de junho de 2009





quinta-feira, 18 de junho de 2009

Sacramento do Baptismo



Deus ao criar o homem, além da vida natural, concedeu-lhe uma vida sobrenatural. A graça sobrenatural ia ser a herança que todos os homens transmitiram a sua posteridade. Mas o homem rechaçou a Deus cometendo o primeiro pecado, perdendo assim a Graça Santificante e a união com Deus.

O próprio Deus, na pessoa de Jesus Cristo, ofereceu a reparação infinita pela ingratidão do homem. Jesus iluminou o abismo que havia entre a divindade e a humanidade. O homem, por si só, não teria força para ligar a humanidade a Deus, somente um ser Divino poderia: Jesus Cristo, o nosso Salvador.

Para restaurar na alma a graça perdida, Jesus instituiu o Sacramento do Baptismo. Através do Baptismo a alma passa a participar da própria vida de Deus e a essa participação chamamos Graça Santificante.

Baptizar quer dizer lavar, mergulhar. É o ponto de partida da vida de cristão. É o primeiro sacramento que recebemos. É o sinal que nos indica qual é o nosso compromisso. O baptismo tem significado para o cristão, na medida em que assume os compromissos que dele derivam. Ao receber o baptismo o cristão recebe vida nova. Essa nova vida é o compromisso que ele deve vivenciar na família e na comunidade. Sem uma vivência o baptismo de nada valerá.

O Baptismo exige uma nova maneira de viver e colocar em prática o compromisso cristão; · Precisamos fazer parte de uma comunidade. Só assim o baptismo tem valor; · O Baptismo pede de nós atitudes concretas e coerentes.
Todos os Sacramentos produz em nós os seus efeitos.

Efeitos do Baptismo.

1º) Paga a dívida que o homem tem com Deus ao nascer. Dívida essa contraída pelos nossos primeiros pais, através da desobediência para com Deus.

2º) O Baptismo nos torna filhos de Deus, irmãos de Jesus Cristo e templos do Espírito Santo. Nós tornamos-nos habitação da Santíssima Trindade.
"Viremos a ele e nele faremos nossa morada". Jo14, 23.

3º) Infunde em nós as três virtudes teologais: Fé, esperança e caridade. Essas virtudes são infundidas em nós em forma de semente. Compete a nós, através da frequência aos Sacramentos, orações, leitura da Bíblia e boas obras, fazer com que essa semente germine, cresça e dê bons frutos.

4º) Faz-nos herdeiros de Deus. Se somos filhos de Deus também somos herdeiros. E a nossa herança é o céu.

5º) É o princípio. É a porta de entrada para os outros Sacramentos. Sem o batismo não podemos receber nenhum outro Sacramento.

6º) Faz-nos cristãos. Quer dizer, somos de Cristo. Aqui está nossa vocação cristã, tornamo-nos seguidores de Cristo. Parecidos com Cristo, pelas nossas obras, pela nossa conduta.

7º) Introduz à Igreja. O Baptismo incorpora-nos à Igreja, faz-nos ser Igreja. Faz de nós membros vivos e comprometidos com a Igreja. A Igreja somo nós.

8º) Imprime carácter de Cristão. Se depois de baptizados pecamos mortalmente, cortamos a nossa união com Deus e o fluxo da sua graça; perdemos a graça santificante, mas não o carácter baptismal, que transformou a nossa alma para sempre.

Símbolos da celebração do Baptismo

Sinal da Cruz: é traçado no peito e na testa da pessoa, para significar que pelo baptismo, ela participa da morte e ressurreição libertadora de Cristo. Ela vai viver a Boa Nova de Jesus preparando-se para enfrentar a perseguição e o sofrimento que poderão vir.

Água: significa purificação e fonte de vida. Ninguém pode viver sem água.

Vela acesa: significa a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos. É sinal da presença do Espírito na vida da pessoa.

Óleo: se uma gota de óleo cair na roupa logo se espalha no tecido. O Espírito de Cristo deve penetrar na vida do cristão e fortalecê-lo na luta contra as forças do mal. Como o óleo penetra na pele da criança, assim Cristo penetra na vida da pessoa.

Veste Branca: símbolo de que o cristão foi revestido de Cristo. Veste de graça.



ESTRUTURA PARA ENCONTROS




Alguns aspectos são fundamentais na organização de qualquer encontro:

Objetivo a ser atingido - Diante do tema a ser trabalhado, devemos estabelecer um objetivo a ser atingido; algum ensinamento, atitude e/ou comportamento ao qual a criança/grupo deve chegar.


Ambiente alegre e acolhedor - Incluir sempre músicas e atividades que promovam a integração.


Planejamento de todas as atividades de acordo com o tema central -Todas as partes do encontro (músicas, dinâmica, história, versículo a ser guardado, atividade prática, oração, etc.) precisam girar em torno do tema a ser trabalhado e devem estar encadeadas entre si.


Tempo de duração - Estar atento ao tempo de duração do encontro, para que as atividades sejam bem distribuídas.


Organização e preparo do material necessário - Separar e preparar com antecedência o material a ser utilizado durante o encontro.


Avaliação - Ao final do encontro, torna-se necessário avaliar: se o objetivo foi atingido; se a mensagem foi bem compreendida; se as atividades e o material foram adequados; se o tempo foi bem utilizado... Tal avaliação será muito importante para a melhor organização do próximo encontro.

Acolhida

É a hora do entrar no terreno. É a hora do sentir-se amado, querido, importante; do "Que bom, que bom que você veio!" Precisa ser sempre alegre, cheia de beijos e abraços, como quando recebemos os amigos.

Deve ser festiva , com músicas cheias de gestos e animação.

É importante que os pequeninos se cumprimentem uns aos outros; que verifiquem quem está faltando; que haja manifestação da falta que fazem aqueles que não compareceram. Afinal de contas, já formamos uma comunidade! Comunidade de Jesus! E lembramos bem do que diz o nosso Mestre: "Assim é a vontade do Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos." (Mt 18,14). Cada um é muito importante!


A oração inicial deve ser parte integrante da acolhida; onde agradecemos a Deus a presença de cada um e paramos para acolher, em especial, a Sua própria presença; convidando-O a permanecer em todo o encontro. Uma oração simples, direta e objetiva; sem brigas pelo silêncio absoluto. É preciso que o catequista ore de fato. Sua atenção a Deus precisa ser maior do que a preocupação com a quietude de todos. Rezamos, também, a oração que Jesus nos ensinou (Pai Nosso).

Lembre-se: Dependendo de como se sente acolhida, é que a criança deixará, ou não, alguém "pisar" no solo do seu coração!

Partindo do concreto - É a hora de preparar o terreno. Observando as características desta faixa etária e seguindo o exemplo de Jesus, que, para falar do Reino, se utilizou da pesca, da rede, do fermento, da lâmpada, etc., todo encontro deve partir da experiência, do entendimento de algo concreto, que possa ajudar a criança a compreender, em seguida, o abstrato. Experiência concreta significa que a criança precisa ver, ouvir, tocar, entender como funciona, falar, etc. Pode ser através de um teatro de fantoches, de uma brincadeira, uma história bem contada e dramatizada, de um desafio a ser resolvido, do funcionamento de um aparelho, de um objeto, etc. A experiência concreta deve estar, intimamente, relacionada ao tema principal do encontro; àquilo que se almeja como principal ensinamento do dia e se quer que fique guardado no coração.


Lembre-se: É preferível que nos empenhemos em plantar bem um só ensinamento a cada dia, do que lançarmos vários, correndo o risco de que nenhum deles se aprofunde no coração.

A chave

É a hora de cavar o buraquinho. Lembremos que a curiosidade é uma das marcas desta faixa etária! Trata-se de uma frase; uma pergunta lançada, cuja resposta estará na Palavra de Deus a ser lida. Despertada a dúvida (ou, a curiosidade), esta será saciada pela Palavra de Deus. Jesus costumava fazer isto muitas vezes, lembra? "Quem dizem os homens que eu sou?" (Mt 16,13); "Qual destes foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?" (Lc 10,36); "A que direi que é semelhante o Reino de Deus?" ( Lc 13,20); "Se um filho pedir pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra?" ( Lc 11,11) ... Depois de termos partido do concreto, lançamos para a criança uma dúvida ou, uma pergunta e apresentamos o livro (Bíblia) onde iremos encontrar a resposta. A resposta, na verdade, é aquele versículo, previamente escolhido, que gostaríamos que ela guardasse no coração.


Lembre-se: A pergunta servirá como um "abrir caminhos" para a Palavra de Deus.

Semeando a palavra - Desenvolvimento do tema

É a tão esperada hora de plantar a semente! É ela que contém tudo o que a criança precisa saber e viver.

Não pode ser jogada de qualquer jeito, mas... com todo jeito, respeitando os limites de compreensão dos pequeninos.

É importante que seja apresentada de forma ilustrada (em quadrinhos, por exemplo) ou dramatizada.

Tudo para que possa ser melhor compreendida.

Quando não se tratar de uma passagem bíblica que conte uma história completa (Zaqueu, Jesus encontrado no templo, Filho Pródigo, Ovelha Perdida, etc.), devem ser tomados, no máximo, 2 ou 3 versículos, sendo traduzidas, sem distorção de sentido, as palavras mais difíceis.

É a hora de trabalhar mais claramente o tema do encontro. Tema que, na verdade, já vem sendo trabalhado desde o início nas músicas, na experiência concreta, no versículo escolhido...

Lembre-se:

Quando o semeador saiu a semear, a semente era a Palavra(cf. Mc 4,14). A Palavra de Deus é viva e eficaz (Hb4,12 a), não volta sem ter produzido o seu efeito (Is 55, 11b). Então, o que é que a criança precisa levar no coração? A Palavra.

"Experimentando orando"

É a hora de regar a semente. É o pedido a Deus, com música, desenhos, gestos, atitudes, etc., de uma experiência daquilo que a Palavra anunciou; do tema trabalhado.

No início, as pequenas orações devem ser conduzidas, até que as crianças se sintam à vontade e comecem a fazer orações espontâneas.

É a hora do Espírito Santo! É a hora em que falamos com Deus, através do verso de uma música, do oferecimento de um desenho ou de um gesto concreto. Algo que realmente faça sentido.
Lembre-se: Disse o Apóstolo
Paulo: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus quem deu o crescimento."(I Co 3,6). Apresentar e levar os pequeninos a este diálogo direto com Deus é fundamental.

Atividade prática

É hora de abrir caminhos para os frutos.

Atividade que permita, de forma bem dinâmica e participativa, que a criança perceba que o que foi ensinado precisa ser vivido com os colegas, com a família, na escola, onde for.

Tais atividades podem ser de modelagem, recorte e colagem, desenho, ensaio de dramatizações ou músicas a serem apresentadas, construção de murais, maquetes, dinâmicas ou jogos...

Lembre-se: O importante é participar e perceber que, cada vez que aprendemos algo com Jesus, uma atitude precisa ser tomada!

Guardando de cor

Trata-se de uma frase conclusiva. Uma frase que traduza aquilo de mais importante sobre o encontro e que precisa ser guardado de cor , ou seja, no coração.

Esta frase pode ser parte de um dos versículos lidos, o verso de uma música, parte da oração feita ou, sobretudo, uma conclusão a que um dos pequeninos chegou.

Com o tempo, esta frase deve ser escrita numa tira de papel e levada para casa, onde poderá ser colocada na porta da geladeira e, assim, evangelizar toda a família.

Lembre-se: A evangelização da criança precisa ser cultivada pela família, porém, muitas vezes, a evangelização da família começa pela criança. É preciso levar sempre algo para casa.

Encerramento

A despedida também precisa ser alegre, com música e oração simples, de preferência, já decorada (Ave Maria, Santo Anjo...), pois, a esta altura, torna-se mais difícil obter silêncio e concentração.

Lembre-se: Se você lhe disser que conta com ela na próxima semana e que foi muito bom ter tido a sua companhia, a criança poderá voltar para casa mais feliz.

Alguns aspectos são fundamentais na organização de qualquer encontro:

Objetivo a ser atingido - Diante do tema a ser trabalhado, devemos estabelecer um objetivo a ser atingido; algum ensinamento, atitude e/ou comportamento ao qual a criança/grupo deve chegar.


Ambiente alegre e acolhedor - Incluir sempre músicas e atividades que promovam a integração.


Planejamento de todas as atividades de acordo com o tema central -Todas as partes do encontro (músicas, dinâmica, história, versículo a ser guardado, atividade prática, oração, etc.) precisam girar em torno do tema a ser trabalhado e devem estar encadeadas entre si.


Tempo de duração - Estar atento ao tempo de duração do encontro, para que as atividades sejam bem distribuídas.


Organização e preparo do material necessário - Separar e preparar com antecedência o material a ser utilizado durante o encontro.


Avaliação - Ao final do encontro, torna-se necessário avaliar: se o objetivo foi atingido; se a mensagem foi bem compreendida; se as atividades e o material foram adequados; se o tempo foi bem utilizado... Tal avaliação será muito importante para a melhor organização do próximo encontro.

Acolhida

É a hora do entrar no terreno. É a hora do sentir-se amado, querido, importante; do "Que bom, que bom que você veio!" Precisa ser sempre alegre, cheia de beijos e abraços, como quando recebemos os amigos.

Deve ser festiva , com músicas cheias de gestos e animação.

É importante que os pequeninos se cumprimentem uns aos outros; que verifiquem quem está faltando; que haja manifestação da falta que fazem aqueles que não compareceram. Afinal de contas, já formamos uma comunidade! Comunidade de Jesus! E lembramos bem do que diz o nosso Mestre: "Assim é a vontade do Pai celeste, que não se perca um só destes pequeninos." (Mt 18,14). Cada um é muito importante!


A oração inicial deve ser parte integrante da acolhida; onde agradecemos a Deus a presença de cada um e paramos para acolher, em especial, a Sua própria presença; convidando-O a permanecer em todo o encontro. Uma oração simples, direta e objetiva; sem brigas pelo silêncio absoluto. É preciso que o catequista ore de fato. Sua atenção a Deus precisa ser maior do que a preocupação com a quietude de todos. Rezamos, também, a oração que Jesus nos ensinou (Pai Nosso).

Lembre-se: Dependendo de como se sente acolhida, é que a criança deixará, ou não, alguém "pisar" no solo do seu coração!

Partindo do concreto - É a hora de preparar o terreno. Observando as características desta faixa etária e seguindo o exemplo de Jesus, que, para falar do Reino, se utilizou da pesca, da rede, do fermento, da lâmpada, etc., todo encontro deve partir da experiência, do entendimento de algo concreto, que possa ajudar a criança a compreender, em seguida, o abstrato. Experiência concreta significa que a criança precisa ver, ouvir, tocar, entender como funciona, falar, etc. Pode ser através de um teatro de fantoches, de uma brincadeira, uma história bem contada e dramatizada, de um desafio a ser resolvido, do funcionamento de um aparelho, de um objeto, etc. A experiência concreta deve estar, intimamente, relacionada ao tema principal do encontro; àquilo que se almeja como principal ensinamento do dia e se quer que fique guardado no coração.


Lembre-se: É preferível que nos empenhemos em plantar bem um só ensinamento a cada dia, do que lançarmos vários, correndo o risco de que nenhum deles se aprofunde no coração.

A chave

É a hora de cavar o buraquinho. Lembremos que a curiosidade é uma das marcas desta faixa etária! Trata-se de uma frase; uma pergunta lançada, cuja resposta estará na Palavra de Deus a ser lida. Despertada a dúvida (ou, a curiosidade), esta será saciada pela Palavra de Deus. Jesus costumava fazer isto muitas vezes, lembra? "Quem dizem os homens que eu sou?" (Mt 16,13); "Qual destes foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos ladrões?" (Lc 10,36); "A que direi que é semelhante o Reino de Deus?" ( Lc 13,20); "Se um filho pedir pão, qual o pai entre vós que lhe dará uma pedra?" ( Lc 11,11) ... Depois de termos partido do concreto, lançamos para a criança uma dúvida ou, uma pergunta e apresentamos o livro (Bíblia) onde iremos encontrar a resposta. A resposta, na verdade, é aquele versículo, previamente escolhido, que gostaríamos que ela guardasse no coração.


Lembre-se: A pergunta servirá como um "abrir caminhos" para a Palavra de Deus.

Semeando a palavra - Desenvolvimento do tema

É a tão esperada hora de plantar a semente! É ela que contém tudo o que a criança precisa saber e viver.

Não pode ser jogada de qualquer jeito, mas... com todo jeito, respeitando os limites de compreensão dos pequeninos.

É importante que seja apresentada de forma ilustrada (em quadrinhos, por exemplo) ou dramatizada.

Tudo para que possa ser melhor compreendida.

Quando não se tratar de uma passagem bíblica que conte uma história completa (Zaqueu, Jesus encontrado no templo, Filho Pródigo, Ovelha Perdida, etc.), devem ser tomados, no máximo, 2 ou 3 versículos, sendo traduzidas, sem distorção de sentido, as palavras mais difíceis.

É a hora de trabalhar mais claramente o tema do encontro. Tema que, na verdade, já vem sendo trabalhado desde o início nas músicas, na experiência concreta, no versículo escolhido...

Lembre-se:

Quando o semeador saiu a semear, a semente era a Palavra(cf. Mc 4,14). A Palavra de Deus é viva e eficaz (Hb4,12 a), não volta sem ter produzido o seu efeito (Is 55, 11b). Então, o que é que a criança precisa levar no coração? A Palavra.

"Experimentando orando"

É a hora de regar a semente. É o pedido a Deus, com música, desenhos, gestos, atitudes, etc., de uma experiência daquilo que a Palavra anunciou; do tema trabalhado.

No início, as pequenas orações devem ser conduzidas, até que as crianças se sintam à vontade e comecem a fazer orações espontâneas.

É a hora do Espírito Santo! É a hora em que falamos com Deus, através do verso de uma música, do oferecimento de um desenho ou de um gesto concreto. Algo que realmente faça sentido.
Lembre-se: Disse o Apóstolo
Paulo: "Eu plantei, Apolo regou, mas Deus quem deu o crescimento."(I Co 3,6). Apresentar e levar os pequeninos a este diálogo direto com Deus é fundamental.

Atividade prática

É hora de abrir caminhos para os frutos.

Atividade que permita, de forma bem dinâmica e participativa, que a criança perceba que o que foi ensinado precisa ser vivido com os colegas, com a família, na escola, onde for.

Tais atividades podem ser de modelagem, recorte e colagem, desenho, ensaio de dramatizações ou músicas a serem apresentadas, construção de murais, maquetes, dinâmicas ou jogos...

Lembre-se: O importante é participar e perceber que, cada vez que aprendemos algo com Jesus, uma atitude precisa ser tomada!

Guardando de cor

Trata-se de uma frase conclusiva. Uma frase que traduza aquilo de mais importante sobre o encontro e que precisa ser guardado de cor , ou seja, no coração.

Esta frase pode ser parte de um dos versículos lidos, o verso de uma música, parte da oração feita ou, sobretudo, uma conclusão a que um dos pequeninos chegou.

Com o tempo, esta frase deve ser escrita numa tira de papel e levada para casa, onde poderá ser colocada na porta da geladeira e, assim, evangelizar toda a família.

Lembre-se: A evangelização da criança precisa ser cultivada pela família, porém, muitas vezes, a evangelização da família começa pela criança. É preciso levar sempre algo para casa.

Encerramento

A despedida também precisa ser alegre, com música e oração simples, de preferência, já decorada (Ave Maria, Santo Anjo...), pois, a esta altura, torna-se mais difícil obter silêncio e concentração.

Lembre-se: Se você lhe disser que conta com ela na próxima semana e que foi muito bom ter tido a sua companhia, a criança poderá voltar para casa mais feliz.

Pré-Catequese ou Catequese de Iniciação

Até então a catequese infantil em nossa paróquia dava-se apenas para crianças com mais de oito anos de idade, perfazia-se três anos de preparação para a primeira Comunhão e mais três para o Crisma. Contudo, muitos pais procuravam a coordenação da catequese, dizendo que seus filhos queriam participar da catequese, então se deu um problema, não poderíamos colocar crianças de menor idade na primeira etapa, afinal a didática dos encontros exigem a idade mínima de oito anos; nossa comunidade precisava absorver estas crianças, porém criar mais uma etapa de catequese, apenas iria obrigá-las a freqüentar mais um ano de catequese.

Implantou-se então em nossa comunidade paroquial a Pré-Catequese ou Catequese de Iniciação, não é mais uma etapa, mas como o nome diz é uma iniciação a catequese; trabalhar de forma que as crianças se sintam atraídas pela prática da fé no dia-a-dia, um novo desafio. A pré-catequese não possui caráter obrigatório para caminhada no restante da catequese, ao contrário da primeira, segunda e terceira etapas que devem ser feitas integralmente.

A evangelização na catequese de iniciação dá-se de maneira mais espontânea, justamente para catequese não se assemelhar à escola e tornar-se cansativa e monótona, os encontros devem ser dinâmicos, com brincadeiras, conversas, atividades voltadas para crianças (colorir desenhos, contar histórias...), porem tudo isso com um fundo religioso, trabalhando nessas dinâmicas temas como partilha, caridade, amor ao próximo... Porém como todo trabalho a pré-catequese também exige uma elaboração prévia dos encontros, um bom planejamento que auxilie o catequista. Faz-se necessário ao mesmo tempo à formação do catequista.

O espaço no qual os encontros são realizados é um ponto de muita importância, a sala deve ser atrativa as crianças, com decorações voltadas para elas, como a pré-catequese não é imprescindível ela deve ser atrativa, a criança deve sentir vontade de participar dela, tendo muito mais o catequista como amigo a turma como amigos e vendo a igreja como uma mãe.

O caráter introdutório reserva a pré-catequese uma grande importância, é ela que vai introduzir crianças na catequese e muitas vezes na própria igreja. É importante ressaltar que a catequese inicia-se no ventre familiar, na família com os pais, desde a concepção, a Pastoral da Catequese Infantil, vem complementar a catequese familiar, porém não a substitui.

É recomendado que a pré-catequese seja efetuada com crianças de sete anos. A Catequese de Iniciação é algo extremamente importante, e muito bom, veja as necessidades de sua paróquia, converse com o padre de sua comunidade. Nós estamos formulando um subsídio específico para catequese de iniciação

sábado, 17 de janeiro de 2009

COMO REZAR O TERÇO , OS MISTERIOS.





Rezar é falar com Deus



Ave-Maria,
cheia de graça,
o Senhor é convosco,
bendita sois Vós entre as mulheres,
bendito é o fruto do Vosso ventre,
Jesus.

Santa Maria Mãe de Deus,
rogai por nós os pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Amém.





Dinâmica das velas:

Material:
Velas de diferentes tipos e tamanhos, gastas, usadas, novas, compridas, certas quebradas... No centro uma vela bonita, grande, acesa.

Dinâmica:
Ao redor da grande vela, o pessoal é convidado a se acomodar. Que se apresentem, se for necessário. Depois, cada qual acende sua vela no centro. Silêncio necessário para a interiorização.
- Como cada um percebe esta experiência?
- O que consegue descobrir?
- O que ela lhe fala?
Deixar o pessoal se manifestar.

Conclusões possíveis:
Somos diferentes, mas único é o amor que nos anima, é por ele que nos gastamos, ao mesmo tempo que iluminamos, aquecemos, cumprimos nosso papel. Se quiséssemos nos poupar desse trabalho, ficaríamos inteiros, mas não seríamos o que fomos chamados a ser.

“Quem perder sua vida por causa de mim, salvar-se-á”. (Mc 8,35)

Fonte: www.catequizar.com.br

“Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo

Dinâmicas
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Quanto tempo eu tenho

Objetivo: Provocar a saíde de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.

Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta, uma alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar outras conforme o objetivo proposto).

Desenvolvimento:

1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. As fichas devem estar em lugar visível (pode ser no centro do círculo).

2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se apresentando, falando de si.

3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador, poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista.

4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o que conhece do companheiro.

5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer disciplina.

Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).

Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica.
Descobrindo a quem pertence

Desenvolvimento:

1. O facilitador divide o grupo em duas metades.

2. Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso pessoal. O facilitador mistura os objetos e os distribui pela outra metade, que sai à procura de seus donos. Não é permitido falar.

3. Ao encontrar o dono do objeto recebido, forma-se par com ele.

Obs.: Esta atividade objetiva, também, estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo como detonadora de uma busca. Pode ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um clima mais descontraído.


Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - de Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro, Editora "FTD", 1999.
Caça ao tesouro

Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a identificação entre pessoas parecidas.

Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Se for um grupo maior, é interessante aumentar o número de questões propostas.

Material necessário: uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.

Descrição da dinâmica: o coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem.

A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna.

1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus;
2. Alguém que viva numa casa sem fumantes;
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade;
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras;
5. Alguém que use óculos;
6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a sua;
7. Alguém que goste de verde-abacate;
8. Alguém que tenha a mesma idade que você;
9. Alguém que esteja de meias azuis;
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?).

Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo.


Obs.: A dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.
Marcas do que eu sou

a) Pedir para o grupo fazer uma caminhada pela sala e ir imaginando como é a vida em uma floresta. Como funciona a floresta. Que tipos de vida identificamos na floresta.

b) Pedir para cada um imaginar como são os animais que vivem na floresta.

c) Motivar para que cada um(a) vá se concentrando em apenas um animal. Imaginando suas características, a forma como ele vive na floresta, como reage ao ataque do predador etc.

d) Pedir para que cada um pare por um instante vá incorporando o jeito do animal que escolheu, procurando ser fiel na sua forma de caracterizá-lo.

e) O(a) assessor(a) deixou os participantes vivenciarem por um instante os animais escolhidos. Em seguida diz que em toda floresta tem um predador, um caçador que ataca ou persegue um determinado animal. Dizer para cada um assumir seu papel.

f) O(a) assessor(a) motiva para a simulação ainda de outras situações que acontecem na floresta, como por exemplo: uma forte tempestade, uma grande seca, uma longa noite, estimulando aos participantes para vivenciarem estas realidades.

g) Feito isso o assessor pede a cada participante para escreverem em seu caderno os seguintes passos:

h) Descrever qual é a personalidade do animal escolhido que ele pessoalmente escolheu e encarnou; destacando as reações, comportamento (o que é bom e o que não é tão bom);

i) Pedir para fazerem uma comparação, tentando perceber as semelhanças da personalidade do animal e com a sua personalidade.

j) Encontra-se por grupos para partilharem as descobertas feitas.

k) No plenário final o(a) assessor(a) amplia a reflexão sobre a personalidade humana pontuando as diferenças, a interação nas relações e outros aspectos.


Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens Escudo

Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.

Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas.

Material necessário: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis colorido ou giz de cera suficientes para que as pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo deve ser conforme a figura.

Descrição da dinâmica: o coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial (durante cerca de cinco minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana. “Vamos procurar coisas importantes de nossa vida através de imagens e não apenas de coisas faladas”. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se em quatro etapas:

A. Do nascimento aos seis anos;
B. Dos seis aos 14 anos anos;
C. O Presente;
D. O Futuro.


Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, entregue para cada um. Na parte superior do escudo cada um escreve o seu lema, ou seja, uma frase ou palavra que expressem seu ideal de vida.

Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas.

Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as reflexões e os desenhos feitos individualmente. No fim, conversa-se sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem dessa forma.

Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.








Dinâmica

Dinâmica
EU E MEU GRUPO

Objetivo: Avaliar o grupo de catequistas da comunidade e a contribuição de cada um para uma animação catequética mais viva e eficaz.

Descrição: Numa folha, cada um responde em particular as perguntas:

• O que me agrada no meu grupo de catequistas?

• O que não me agrada?

• O que recebo dele?

• O que deixaria de ganhar se ele desanimasse?

• O que recebo de cada um dos meus amigos catequistas?

• O que eu estou oferecendo ao meu grupo?

• Cite a maior alegria que teve com esse grupo.

• E a maior tristeza?

Reunir então as folhas e as distribuir novamente para que ninguém saiba de quem é a folha. É importante ressaltar que não se trata de discutir as coisas em profundidade, mas principalmente de se escutarem reciprocamente. Depois de se ter ouvido todos, pode-se fazer uma discussão do que fazer para que o grupo e a animação catequética seja mais unida e eficaz na missão.

A ALEGRIA DE CATEQUIZAR


esus, pregando à multidão, exultou no Espírito, alegrou-se em seu coração e rendeu graças ao Pai porque o povo simples ia se abrindo à compreensão do anúncio do Reino: “Pai, eu te rendo graças” (Mt 11,25). É esta a alegria do catequista.

Exulta no seu coração, porque continuando a missão de Jesus, vai comunicando aos outros o mistério do amor de Deus. A Catequese é o eco das palavras de Jesus e a vibração de quem proclama a beleza insondável do projeto salvífico do Pai.

ENTRE NÓS

A Igreja no Brasil tem procurado sempre mais assumir com ardor o anúncio da salvação. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil apresentou para 2004 – 2007 o Projeto Nacional de Evangelização com o título: “Queremos ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida” (Jo 12, 21B). A intuição primeira do projeto é a de proporcionar o encontro pessoal com Jesus Cristo que traz ao mundo a boa nova da salvação.

O Reino de Deus é justiça, amor, perdão e paz. É do encontro com Jesus Cristo que deverá surgir o entusiasmo em cada batizado, entusiasmo que leva a uma conversão pessoal, plena e a uma renovada ação missionária. A Igreja existe para evangelizar, isto é, apregoar e promover o Reino de Deus. No processo amplo de evangelização.

AÇÃO CATEQUÉTICA

Procuremos dar à catequese toda sua significação. Após o primeiro anúncio de Jesus Cristo (querigma) aos que não o conhecem ou, que o tendo de algum modo conhecido, vivem afastados do Evangelho. É preciso, portanto, auxiliar a pessoa a dar os passos iniciais para aderir a Cristo e à Igreja. É a iniciação à fé. A importância da catequese está em propiciar o encontro com Jesus que nos revela o mistério de Deus, bom e misericordioso, a dignidade da pessoa humana à luz da filiação divina, a felicidade entre nós, o perdão dos pecados, a vida nova que nasce da fé, se manifesta na caridade e se alegra na esperança da felicidade eterna.

A catequese é, portanto, todo o processo de iniciação à vida de fé. Inclui o crescimento na santidade pessoal e a inserção na comunidade à luz da palavra de Jesus. Coincide, assim, com a conversão para Deus na constante superação do pecado e na vida da graça. Neste processo, vamos interiorizando os sacramentos de iniciação: o batismo, a eucaristia e a crisma, que nos capacitam a enfrentarmos a realidade da vida humana como filhos e filhas de Deus, na força do Espírito e na prática da caridade fraterna.

A CATEQUESE É MAIS

Não devemos reduzir a catequese ao aspecto doutrinal do conhecimento do projeto de Jesus. É mais. Tratase de experimentar a alegria do encontro com Cristo pela fé e aprofundar como a liberdade humana é iluminada pelo Evangelho e se fortalece pela graça divina para neste mundo aprendermos a amar como Jesus amou. Fruto da catequese é a vivência da palavra e dos sacramentos, é a alegria do seguimento pleno do projeto de Jesus que, pela força do Espírito, leva-nos a confiar nosso futuro ao Pai e a viver o mandamento do amor fraterno.

CATEQUESE EVANGELIZADORA

Da catequese, assim assumida, nasce a ação evangelizadora mais ampla: o serviço aos necessitados, o diálogo com o mundo, a denúncia e ação profética e o zelo em anunciar os valores do Reino. Reencontramos, assim, as exigências da vida cristã: o testemunho de vida santa, a prática da partilha e do perdão, o anúncio do Reino definitivo que nos conduz ao diálogo aberto e fraterno com todos, ao serviço solidário na promoção da justiça e da paz.

No meio da sociedade tão alterada pelo individualismo, pelo descontrole do prazer, pela ambição, Jesus Cristo continua convocando os jovens de hoje para oferecer a todos os verdadeiros valores. Aos jovens cabe, mais do que nunca, a missão de serem “catequistas” nos ambientes em que vivem, manifestando pelo exemplo a alegria do seguimento de Jesus. É preciso anunciar, pela própria vida feliz, a beleza do amor gratuito, do desapego e da partilha, da reconciliação e da esperança em Cristo Ressuscitado: “Caminho, Verdade e Vida”.