sábado, 17 de janeiro de 2009

COMO REZAR O TERÇO , OS MISTERIOS.





Rezar é falar com Deus



Ave-Maria,
cheia de graça,
o Senhor é convosco,
bendita sois Vós entre as mulheres,
bendito é o fruto do Vosso ventre,
Jesus.

Santa Maria Mãe de Deus,
rogai por nós os pecadores,
agora e na hora da nossa morte. Amém.





Dinâmica das velas:

Material:
Velas de diferentes tipos e tamanhos, gastas, usadas, novas, compridas, certas quebradas... No centro uma vela bonita, grande, acesa.

Dinâmica:
Ao redor da grande vela, o pessoal é convidado a se acomodar. Que se apresentem, se for necessário. Depois, cada qual acende sua vela no centro. Silêncio necessário para a interiorização.
- Como cada um percebe esta experiência?
- O que consegue descobrir?
- O que ela lhe fala?
Deixar o pessoal se manifestar.

Conclusões possíveis:
Somos diferentes, mas único é o amor que nos anima, é por ele que nos gastamos, ao mesmo tempo que iluminamos, aquecemos, cumprimos nosso papel. Se quiséssemos nos poupar desse trabalho, ficaríamos inteiros, mas não seríamos o que fomos chamados a ser.

“Quem perder sua vida por causa de mim, salvar-se-á”. (Mc 8,35)

Fonte: www.catequizar.com.br

“Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo

Dinâmicas
Dinâmicas Quebra-Gelo (descontração)
Quanto tempo eu tenho

Objetivo: Provocar a saíde de si mesmo (desinibição) e conhecimento do outro.

Material: Som com música alegre, caixa de fósforos, um cartaz ou fichas - nomes, de onde é, de que mais gosta, uma alegria, uma tristeza etc. (Pode-se criar outras conforme o objetivo proposto).

Desenvolvimento:

1. Todos, em círculo, o facilitador distribui um palito de fósforo, não usado. As fichas devem estar em lugar visível (pode ser no centro do círculo).

2. Pedir a um participante que risque o fósforo. Enquanto o fósforo estiver aceso, vai se apresentando, falando de si.

3. Cuidar para que ele fale só o tempo em que o fósforo estiver aceso. Caso alguém não consiga, o facilitador, poderá usá-lo para que os outros façam perguntas (pessoais) como numa entrevista.

4. Outra variante é fazer com que os participantes conversem em dupla e depois utilizem o fósforo para falar o que conhece do companheiro.

5. Usar a dinâmica para perguntar: que significa amizade ou ainda, para revisar qualquer disciplina.

Discussão: Conseguimos expressar os pontos mais importantes na nossa apresentação? Como me senti? É fácil falar de nós mesmos? O que significa um fósforo aceso? (marcando tempo) O que significa o fogo? (iluminando).

Resultado esperado: Ter feito uma reflexão sobre o tempo que estamos na terra e o que podemos ser para os outros. A maneira como eu utilizo o fósforo é a nossa própria vida. Analisar todas as situações que aparecem durante a dinâmica.
Descobrindo a quem pertence

Desenvolvimento:

1. O facilitador divide o grupo em duas metades.

2. Uma metade do grupo dá ao facilitador um objeto de uso pessoal. O facilitador mistura os objetos e os distribui pela outra metade, que sai à procura de seus donos. Não é permitido falar.

3. Ao encontrar o dono do objeto recebido, forma-se par com ele.

Obs.: Esta atividade objetiva, também, estabelecer as relações no grupo. É divertida e usa a curiosidade do grupo como detonadora de uma busca. Pode ser feita no início de um grupo e repetida sempre que se deseja um clima mais descontraído.


Fonte: A dinâmica foi retirada do livro “Aprendendo a ser e a conviver” - de Margarida Serrão e Maria Clarice Baleeiro, Editora "FTD", 1999.
Caça ao tesouro

Objetivo: ajudar as pessoas a memorizarem os nomes umas das outras, desinibir, facilitar a identificação entre pessoas parecidas.

Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas. Se for um grupo maior, é interessante aumentar o número de questões propostas.

Material necessário: uma folha com o questionário e um lápis ou caneta para cada um.

Descrição da dinâmica: o coordenador explica aos participantes que agora se inicia um momento em que todos terão a grande chance de se conhecerem.

A partir da lista de descrições, cada um deve encontrar uma pessoa que se encaixe em cada item e pedir a ela que assine o nome na lacuna.

1. Alguém com a mesma cor de olhos que os seus;
2. Alguém que viva numa casa sem fumantes;
3. Alguém que já tenha morado em outra cidade;
4. Alguém cujo primeiro nome tenha mais de seis letras;
5. Alguém que use óculos;
6. Alguém que esteja com uma camiseta da mesma cor que a sua;
7. Alguém que goste de verde-abacate;
8. Alguém que tenha a mesma idade que você;
9. Alguém que esteja de meias azuis;
10. Alguém que tenha um animal de estimação (qual?).

Pode-se aumentar a quantidade de questões ou reformular estas, dependendo do tipo e do tamanho do grupo.


Obs.: A dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.
Marcas do que eu sou

a) Pedir para o grupo fazer uma caminhada pela sala e ir imaginando como é a vida em uma floresta. Como funciona a floresta. Que tipos de vida identificamos na floresta.

b) Pedir para cada um imaginar como são os animais que vivem na floresta.

c) Motivar para que cada um(a) vá se concentrando em apenas um animal. Imaginando suas características, a forma como ele vive na floresta, como reage ao ataque do predador etc.

d) Pedir para que cada um pare por um instante vá incorporando o jeito do animal que escolheu, procurando ser fiel na sua forma de caracterizá-lo.

e) O(a) assessor(a) deixou os participantes vivenciarem por um instante os animais escolhidos. Em seguida diz que em toda floresta tem um predador, um caçador que ataca ou persegue um determinado animal. Dizer para cada um assumir seu papel.

f) O(a) assessor(a) motiva para a simulação ainda de outras situações que acontecem na floresta, como por exemplo: uma forte tempestade, uma grande seca, uma longa noite, estimulando aos participantes para vivenciarem estas realidades.

g) Feito isso o assessor pede a cada participante para escreverem em seu caderno os seguintes passos:

h) Descrever qual é a personalidade do animal escolhido que ele pessoalmente escolheu e encarnou; destacando as reações, comportamento (o que é bom e o que não é tão bom);

i) Pedir para fazerem uma comparação, tentando perceber as semelhanças da personalidade do animal e com a sua personalidade.

j) Encontra-se por grupos para partilharem as descobertas feitas.

k) No plenário final o(a) assessor(a) amplia a reflexão sobre a personalidade humana pontuando as diferenças, a interação nas relações e outros aspectos.


Equipe da Casa da Juventude Pe. Burnier,
CAJU, Goiânia, GO.
Subsídio de Apoio da Escola de Educadores de Adolescentes e Jovens Escudo

Objetivo: ajudar as pessoas a expor planos, sonhos, jeitos de ser, deixando-se conhecer melhor pelo grupo.

Para quantas pessoas: cerca de 20 pessoas.

Material necessário: uma folha com o desenho do escudo para cada um, lápis colorido ou giz de cera suficientes para que as pessoas possam fazer os desenhos. O desenho do escudo deve ser conforme a figura.

Descrição da dinâmica: o coordenador da dinâmica faz uma motivação inicial (durante cerca de cinco minutos) falando sobre a riqueza da linguagem dos símbolos e dos signos na comunicação da experiência humana. “Vamos procurar coisas importantes de nossa vida através de imagens e não apenas de coisas faladas”. Cada um vai falar de sua vida, dividindo-se em quatro etapas:

A. Do nascimento aos seis anos;
B. Dos seis aos 14 anos anos;
C. O Presente;
D. O Futuro.


Encaminha a reflexão pessoal, utilizando o desenho do escudo, entregue para cada um. Na parte superior do escudo cada um escreve o seu lema, ou seja, uma frase ou palavra que expressem seu ideal de vida.

Depois, em cada uma das quatro partes do escudo, vai colocar um desenho que expresse uma vivência importante de cada uma das etapas acima mencionadas.

Em grupo de cinco pessoas serão colocadas em comum as reflexões e os desenhos feitos individualmente. No fim, conversa-se sobre as dificuldades encontradas para se comunicarem dessa forma.

Obs.: a dinâmica foi tirada do subsídio “Dinâmicas em Fichas” - Centro de Capacitação da Juventude (CCJ) - São Paulo.








Dinâmica

Dinâmica
EU E MEU GRUPO

Objetivo: Avaliar o grupo de catequistas da comunidade e a contribuição de cada um para uma animação catequética mais viva e eficaz.

Descrição: Numa folha, cada um responde em particular as perguntas:

• O que me agrada no meu grupo de catequistas?

• O que não me agrada?

• O que recebo dele?

• O que deixaria de ganhar se ele desanimasse?

• O que recebo de cada um dos meus amigos catequistas?

• O que eu estou oferecendo ao meu grupo?

• Cite a maior alegria que teve com esse grupo.

• E a maior tristeza?

Reunir então as folhas e as distribuir novamente para que ninguém saiba de quem é a folha. É importante ressaltar que não se trata de discutir as coisas em profundidade, mas principalmente de se escutarem reciprocamente. Depois de se ter ouvido todos, pode-se fazer uma discussão do que fazer para que o grupo e a animação catequética seja mais unida e eficaz na missão.

A ALEGRIA DE CATEQUIZAR


esus, pregando à multidão, exultou no Espírito, alegrou-se em seu coração e rendeu graças ao Pai porque o povo simples ia se abrindo à compreensão do anúncio do Reino: “Pai, eu te rendo graças” (Mt 11,25). É esta a alegria do catequista.

Exulta no seu coração, porque continuando a missão de Jesus, vai comunicando aos outros o mistério do amor de Deus. A Catequese é o eco das palavras de Jesus e a vibração de quem proclama a beleza insondável do projeto salvífico do Pai.

ENTRE NÓS

A Igreja no Brasil tem procurado sempre mais assumir com ardor o anúncio da salvação. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil apresentou para 2004 – 2007 o Projeto Nacional de Evangelização com o título: “Queremos ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida” (Jo 12, 21B). A intuição primeira do projeto é a de proporcionar o encontro pessoal com Jesus Cristo que traz ao mundo a boa nova da salvação.

O Reino de Deus é justiça, amor, perdão e paz. É do encontro com Jesus Cristo que deverá surgir o entusiasmo em cada batizado, entusiasmo que leva a uma conversão pessoal, plena e a uma renovada ação missionária. A Igreja existe para evangelizar, isto é, apregoar e promover o Reino de Deus. No processo amplo de evangelização.

AÇÃO CATEQUÉTICA

Procuremos dar à catequese toda sua significação. Após o primeiro anúncio de Jesus Cristo (querigma) aos que não o conhecem ou, que o tendo de algum modo conhecido, vivem afastados do Evangelho. É preciso, portanto, auxiliar a pessoa a dar os passos iniciais para aderir a Cristo e à Igreja. É a iniciação à fé. A importância da catequese está em propiciar o encontro com Jesus que nos revela o mistério de Deus, bom e misericordioso, a dignidade da pessoa humana à luz da filiação divina, a felicidade entre nós, o perdão dos pecados, a vida nova que nasce da fé, se manifesta na caridade e se alegra na esperança da felicidade eterna.

A catequese é, portanto, todo o processo de iniciação à vida de fé. Inclui o crescimento na santidade pessoal e a inserção na comunidade à luz da palavra de Jesus. Coincide, assim, com a conversão para Deus na constante superação do pecado e na vida da graça. Neste processo, vamos interiorizando os sacramentos de iniciação: o batismo, a eucaristia e a crisma, que nos capacitam a enfrentarmos a realidade da vida humana como filhos e filhas de Deus, na força do Espírito e na prática da caridade fraterna.

A CATEQUESE É MAIS

Não devemos reduzir a catequese ao aspecto doutrinal do conhecimento do projeto de Jesus. É mais. Tratase de experimentar a alegria do encontro com Cristo pela fé e aprofundar como a liberdade humana é iluminada pelo Evangelho e se fortalece pela graça divina para neste mundo aprendermos a amar como Jesus amou. Fruto da catequese é a vivência da palavra e dos sacramentos, é a alegria do seguimento pleno do projeto de Jesus que, pela força do Espírito, leva-nos a confiar nosso futuro ao Pai e a viver o mandamento do amor fraterno.

CATEQUESE EVANGELIZADORA

Da catequese, assim assumida, nasce a ação evangelizadora mais ampla: o serviço aos necessitados, o diálogo com o mundo, a denúncia e ação profética e o zelo em anunciar os valores do Reino. Reencontramos, assim, as exigências da vida cristã: o testemunho de vida santa, a prática da partilha e do perdão, o anúncio do Reino definitivo que nos conduz ao diálogo aberto e fraterno com todos, ao serviço solidário na promoção da justiça e da paz.

No meio da sociedade tão alterada pelo individualismo, pelo descontrole do prazer, pela ambição, Jesus Cristo continua convocando os jovens de hoje para oferecer a todos os verdadeiros valores. Aos jovens cabe, mais do que nunca, a missão de serem “catequistas” nos ambientes em que vivem, manifestando pelo exemplo a alegria do seguimento de Jesus. É preciso anunciar, pela própria vida feliz, a beleza do amor gratuito, do desapego e da partilha, da reconciliação e da esperança em Cristo Ressuscitado: “Caminho, Verdade e Vida”.